Entidades promotoras da racionalização do trabalho, na primeira metade do século XX,
tiveram fundamental participação na legitimação das relações públicas no Brasil e na França.
Sobretudo, nos anos 1950 e 1960, três dessas entidades - a brasileira IDORT e as francesas
CNOF e CEGOS - mostraram-se importantes difusoras de prescrições de comunicação
produzidas pela doutrina das relações públicas em diálogo com os princípios da
racionalização do trabalho. Diante disso, este artigo tem como propósito apresentar e
analisar a relação dessas entidades com a constituição das relações públicas em ambos os
países, considerando o vínculo ideológico que existia entre elas. Trata-se de extrato de uma
pesquisa, em nível de doutorado, realizada em acervos brasileiro e francês